Entenda as mudanças do programa de bolsas universitárias propostas pelo GDF
Serão investidos R$ 15 milhões. Outra ação para capacitação profissional, com 6 mil novas vagas, será lançada no Inova Tech
Para oferecer condições de estudo para jovens de famílias de baixa renda, o Governo do Distrito Federal (GDF) vai retomar o programa Bolsa Universitária. O projeto de lei complementar (PLC) para a revisão da iniciativa está na Câmara Legislativa (CLDF).
Com o PLC, o governador Ibaneis Rocha (MDB) encaminhou ao Legislativo projeto para revisão da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), reservando R$ 15 milhões para o lançamento da nova fase do programa.
Além da reformulação do Bolsa Universitária, o GDF planeja lançar 6 mil novas vagas na edição 2021 do Inova Tech, cujo lançamento será na próxima terça-feira (10/11).
Por oito meses, a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação e a Fundação de Apoio à Pesquisa do DF (FAP-DF) trabalharam na reformulação do Bolsa Universitária. A última edição do projeto ocorreu em 2011, quando eram atendidos universitários com renda familiar de até três salários mínimos. O texto do Executivo prevê que ele passe a beneficiar estudantes com renda individual de no máximo um salário mínimo e meio.
Nota do vestibular
Segundo o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, Gilvam Máximo, a seleção dos universitários passará a ser feita com base no desempenho do estudante no vestibular.
“A transparência será total. O governador não vai escolher quem vai entrar no programa, tampouco o secretário. A nota no vestibular vai definir”, assinalou Máximo.
Após a avaliação das notas, o governo fará a análise socioeconômica do candidato. O projeto é focado em ajudar os mais pobres; por isso, universitários de famílias com boas condições de renda não serão aceitos
O GDF pretende relançar o programa tão logo o projeto seja apreciado e votado na CLDF. Neste meio tempo, Máximo buscará ampliar o orçamento para as primeiras bolsas. O total de bolsistas a serem contemplados ainda está em estudo.